Viajar é sair do lugar comum. É arriscar-se a mudar seu SER para sempre. Certamente, ao voltar de uma viagem, nos nunca voltaremos o mesmo. É por isso que gosto de viajar. Mas para que isso aconteça, é necessário deixar-se ir, leve, livre, solto. Permitir que o lugar entre em seu corpo, em sua alma. Deixar o ar atravessar o corpo.
Livros nos fazem viajar mentalmente. Mas é incomparável a viagem de corpo e alma! Olhar, sentir, cheirar, saborear, tocar! Todos os sentidos experimentando as novidades, as diferenças.
Quem gosta de viajar, diga: EU!
Nos próximos posts irei compartilhar minhas experiências turísticas. Por enquanto, vamos desfrutar um texto do Amir Klink que encontrei no livro "Mar sem fim":
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
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